Wederson Lopes ressalta trabalho das comunidades terapêuticas e informa que destinou 100% de suas emendas impositivas a essas entidades

por Orisvaldo Pires publicado 02/12/2025 12h40, última modificação 02/12/2025 12h40
Wederson Lopes ressalta trabalho das comunidades terapêuticas e informa que destinou 100% de suas emendas impositivas a essas entidades

Wederson Lopes ressalta trabalho das comunidades terapêuticas e informa que destinou 100% de suas emendas impositivas a essas entidades

Na sessão ordinária desta terça-feira (2.dez), na tribuna, o vereador Wederson Lopes (UB), informou que destinou 100% de suas emendas impositivas para o Fundo Municipal de Políticas sobre Drogas. São R$ 390 mil reais ao todo. E que tem o compromisso da Secretaria de Assistência e Políticas Sociais para que esses recursos sejam destinados ao pagamento das comunidades terapêuticas de Anápolis.

Wederson Lopes lembrou que, em 2013, criou a Frente Parlamentar de Políticas sobre Drogas, no contexto da rede de atendimento a dependentes químicos. Disse ainda que participou da criação do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas (Compod). Em 2020, disse, criou o Fundo Municipal de Políticas sobre Drogas.

O vereador lamentou também a edição, desde 2014, de Resoluções e Portarias ligadas ao Governo Federal, que concorrem para enfraquecer as comunidades terapêuticas no Brasil. Segundo ele, essa situação provoca insegurança jurídica. Wederson citou reportagens de veículos de notícias que comprovam as ações que considera nocivas às comunidades terapêuticas. Disse que as resoluções orientam para que o setor social nos estados e municípios deixem de repassar recursos para as entidades.

Por fim, o vereador falou sobre decisão do Governo Federalm de 20 de agosto deste ano, que extingue o principal edital de financiamento das comunidades terapêuticas,  no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Social, da Família e de Combate à Fome. São duas portarias que reforçam a luta antimanicomial. Wederson também comentou que muitos têm confundido comunidade terapêutica com Clínicas de Internação. “São coisas diferentes. Nas comunidades terapêuticas o tratamento é voluntário”, concluiu.

(Foto – Allyne Laís)

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