Wederson Lopes projeta que prefeitura vai restaurar parques da cidade e que barramento de água não é a melhor saída para Anápolis

por Orisvaldo Pires publicado 16/09/2025 11h09, última modificação 16/09/2025 11h09
Wederson Lopes projeta que prefeitura vai restaurar parques da cidade e que barramento de água não é a melhor saída para Anápolis

Wederson Lopes projeta que prefeitura vai restaurar parques da cidade e que barramento de água não é a melhor saída para Anápolis

O vereador Wederson Lopes (UB) usou a tribuna na sessão ordinária desta terça-feira (16.set) para ponderar que, ao contrário do que alguns setores têm se manifestado, os parques da cidade não estão abandonados. “Entendemos, sim, que esses espaços precisam de revitalização. Mas não estão abandonados”, disse.

Wederson Lopes citou como exemplo o Parque Ipiranga. Disse que a gestão municipal já iniciou a substituição dos brinquedos. Comentou que é difícil manter a grama verde, na época de seca, como se a estação fosse das águas. Disse que gastos, neste contexto, não são inteligentes.

Lembrou que já chegaram à Prefeitura os R$ 5,5 milhões, via emenda do senador Vanderlan Cardoso (PSD), para a revitalização do Parque Marmo Canedo, o Parque da Matinha. “Vejam que os investimentos são buscados pela administração”, completou.

Também falou sobre o Central Parque Onofre Quinan, que tem ação de desassoreamento programada e que terá bacia de contenção para viabilizar a recomposição do lago. Isso vai prevenir assoreamento. O Parque JK, disse, já passou por ações pontuais e deve ser revitalizado a partir das parcerias firmadas via programa ‘Adote um espaço público”. 

BARRAMENTO
Sobre o barramento previsto no contrato de programas firmado entre a Prefeitura e a Saneago em 2020, Wederson Lopes disse que é um tema em debate desde 2013. Entretando, acredita que esse não é a medida mais eficaz para Anápolis. “O município não tem muito volume de água, embora tenha muitas nascentes”, explicou.

Para Wederson, o barramento pode minimizar os problemas de abastecimento, mas entende que o ideal é investir em soluções baseadas na natureza. Disse que o lençou freático representa importante reserva e que não é devidamente mantido em função das limitações do sistema de drenagem. “Há um Plano de Drenagem Urbana que deve ser aproveitado”, afirmou. E reconheceu o importante papel que os produtores rurais têm na estratégia de proteção do volume de água do Ribeirão Piancó.

(Foto – Allyne Laís)

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