Wederson Lopes critica prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro decretada por Alexandre de Moraes
O vereador Wederson Lopes (UB) repercutiu na tribuna, na sessão desta terça-feira (5.ago), a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, o ato assinado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes o deixa “mais preocupado ainda com os rumos que a Nação tem tomado”.
Wederson justificou a importância dele, enquanto vereador, trazer esse tema na tribuna, pois segundo ele, é algo que também afeta a cidade de Anápolis. Na sequência, ele questionou: “Qual o crime que ele [Bolsonaro] tem cometido? Ele já estava cerceado no seu direito de ir e vir, com limitações de horários e sem usar redes sociais”.
O vereador comentou que a prisão foi decretada porque Jair Bolsonaro foi filmado acompanhando as manifestações do último fim de semana. E a partir desse ato do ministro Moraes, prosseguiu Wederson, uma questão foi levantada: o Brasil está hoje no bloco democrático ou no bloco ditatorial no cenário mundial?
“O Brasil está em uma encruzilhada e que rumo ele irá tomar? Os Estados Unidos são a maior democracia do mundo. E ele, que lidera, quer saber onde o Brasil e o governo Lula vai estar, no bloco democrático ou no ditatorial?”, argumentou.
Wederson também repercutiu nota do governo norte-americano após a prisão domiciliar de Bolsonaro. Segundo ele, o texto é “forte” e que faz com que as pessoas não se calem diante do assunto. “A nota diz que o ministro Moraes é um abusador dos direitos humanos e continua a usar as instituições do Brasil para silenciar a oposição. Ela encerra dizendo: deixe Bolsonaro falar”.
“Qual o crime do nosso ex-presidente? Estão criando que houve uma tentativa de golpe, mas sem arma, sem canhões e sem soldados. E dizem que o cabeça é Jair Bolsonaro, mas ontem vazaram mensagens de ex-assessores do ministro Alexandre de Moraes, que indicam que a estrutura do STF foi usada para embasar prisões do dia 8 de Janeiro”, afirmou Wederson.
“Quero dizer que a bola está com o Senado. Eles têm o poder de votar o impeachment de Alexandre de Moraes. A população e o mundo democrático esperam isso. Querem minar a economia brasileira como aconteceu com Cuba e Venezuela, com as sanções dos Estados Unidos. Mas há esperança e não podemos deixar isso acontecer”, finalizou o vereador.