Thaís Souza apoia campanha do Ministério Público que visa coibir assédio moral e sexual nas escolas

por marcos — publicado 07/05/2019 11h38, última modificação 07/05/2019 11h38
Thaís Souza apoia campanha do Ministério Público que visa coibir assédio moral e sexual nas escolas

Thaís Souza apoia campanha do Ministério Público que visa coibir assédio moral e sexual nas escolas (Foto: Ismael Vieira)

A vereadora Thaís Souza (PSL) falou na tribuna, nesta terça-feira (7.mai), sobre campanha educativa lançada pela 8ª Promotoria de Anápolis, do Ministério Público de Goiás, visando coibir o assédio moral e sexual nas escolas da cidade.

Thaís esteve com a promotora de Justiça Adriana Marques Thiago, autora do projeto que vai percorrer unidades de ensino médio para uma conversa com estudantes, orientando-os a não ficarem calados diante de casos de abuso.

A vereadora pediu que os colegas repliquem vídeo da campanha e também se engajem na causa, pois esse tipo de prática nas escolas traz consequência danosa para a vida do jovem. “Além de inibir o pleno exercício do magistério”, frisou.

Thaís disse que a promotora identificou casos em diversos colégios, relatados nas redes sociais, por isso criou a campanha e fez uma recomendação aos diretores das unidades.

São condutas inadequadas e falas indevidas com conotação sexual e a exposição de alunos a situações vexatórias ou constrangedoras, por parte de educadores em Goiás. Segundo o MPGO, tais condutas podem ser enquadradas como crimes tipificados no Código Penal.

“Que a população tome consciência desse problema, para que ele não se perpetue”, discursou Thaís Souza. Ela falou de casos de assédio na relação professor e aluno e também entre os próprios estudantes. “São reprimendas repetitivas, críticas constantes, critérios não equitativos na correção de provas e trabalhos, discriminação de todos os tipos”, completou a vereadora.

A campanha do MPGO recomenda que as unidades de ensino orientem o corpo docente e discente relativamente aos alunos, deveres do corpo docente e da direção, a maneira que devem agir em salas de aulas e dependências das escolas, no trato aluno-professor, e suas consequências em caso de descumprimento por parte dos envolvidos, especificamente no que diz respeito à maior intimidade na relação interpessoal, a fim de evitar eventuais práticas com conotação sexual e injuriosas da honra alheia.

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