Seliane da SOS chama a atenção que gatos não são culpados pela proliferação da esporotricose

por Marcos Vieira publicado 18/10/2023 14h00, última modificação 18/10/2023 14h00
Seliane da SOS chama a atenção que gatos não são culpados pela proliferação da esporotricose

Vereadora Seliane da SOS, do MDB (Foto: Ismael Vieira)

A vereadora Seliane da SOS (MDB) falou na tribuna, na sessão desta quarta-feira (18.out), sobre o descontrole das contaminações por esporotricose, uma doença causada por fungo e de caráter zoonótico, pois uma das formas de contaminação é a transmissão animal para o ser humano.

“Esse fungo só é transmitido de forma direta, tem que ter contato com o local ou animal contaminados, através de mordedura, arranhaduras e contato direto com a ferida”, explicou a vereadora.

Seliane informou ainda que o fungo é encontrado no solo e em vegetais, materiais como palhas, espinhos vegetais, madeira e matérias em decomposição. Segundo ela, os mais acometidos pela doença são animais, tanto domésticos quanto silvestres, em proximidade com humanos. Ou seja, considera-se cães e gatos, que são seres que tem mais contato com os possíveis locais onde esteja a doença.

“O gato vem sendo evidenciado como um dos maiores transmissores da doença, o que eleva a quantidade de abandonos do animal e ataques diretos à sua vida”, frisou Seliane, informando que a contaminação dos felinos ocorre, sobretudo, pelos seus hábitos, como o modo de se higienizar.

Seliane ressaltou que a culpa não é do gato. Segundo ela, a falta de controle populacional eleva o número de animais na rua, que acabam sujeitos ao contato em locais contaminados. Também é um problema sanitário, pois o acúmulo de sujeira favorece a proliferação do fungo. Tutores também devem ser responsabilizados, por deixarem seus animais perambulando pelas ruas.

“Ressaltando mais uma vez, a esporotricose não é culpa do gato, ele é simplesmente a parte mais frágil afetada nessa situação”, afirmou a vereadora.

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