Rimet Jules alerta sobre falta de previsão orçamentária para subsídio do transporte coletivo para 2026 e pede pagamento do Fundo Municipal de Cultura

O vereador Rimet Jules (PT) usou a tribuna na sessão ordinária desta terça-feira (9.dez) para lamentar o fato de que os debates feitos sobre a possibilidade de vinculação do ICMS Ecológico às práticas ambientais e para auxiliar no subsídio do sistema de transporte coletivo. Em sua avaliação, esses debates não avançaram.

Segundo ele, foram feitos debates e audiências para tratar do que classifica como “crise no transporte público urbano”. Reconheceu que vários de seus colegas vereadores participaram deste debate, mas que o tema não foi concluído e nem encaminhado para 2026 por parte da gestão municipal.

Ainda sobre as demandas do sistema de transporte coletivo, Rimet Jules citou a não isenção do imposto municipal (ISS) e a falta de inserção do subsídio dentro do Orçamento “para garantir a sustentabilidade do transporte público”. E antevê que, em 2026, a crise do transporte coletivo terá que ser mais uma vez debatida. 

CULTURA
Rimet Jules também cobrou a administração municipal para que execute o pagamento dos recursos relativos ao Fundo Municipal da Cultura. Segundo ele, o último pagamento aconteceu em 2023, com repasse de aproximadamente R$ 2 milhões. “Após os debates e audiências feitas agora, em 2025, a expectativa é que o repasse será de apenas R$ 750 mil. Isso viola inclusive a legislação municipal, que estabelece que não pode haver redução dos valores repassados ao fundo”, disse.

A garantia do orçamento seria, segundo o vereador, uma demonstração de compromisso com a cultura. “Isso para que os fazedores de cultura tenham um mínimo de possibilidade para executar seus projetos”, ressaltou. Citou ainda que as escolas da área cultural estão sucateadas. “Expressamos aqui um grito de socorro dos fazedores de cultura”, concluiu.

(Foto – Allyne Laís)