Reamilton lamenta resultado de votação no STJ sobre rol taxativo dos planos de saúde

por Fernanda Morais publicado 13/06/2022 11h35, última modificação 13/06/2022 15h20
O vereador Reamilton Espíndola (Republicanos), lamentou a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que deferiu que os planos de saúde devem oferecer aos usuários apenas os procedimentos listados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o chamado rol taxativo.
Reamilton lamenta resultado de votação no STJ sobre rol taxativo dos planos de saúde

Foto: Ismael Vieira / Dircom e TV Câmara

Com a decisão, o vereador explicou que a limitação da cobertura vai prejudicar alguns tratamentos, em especial das pessoas que tem doenças ou deficiências incomuns.

"Na última semana, eu, autoridades, pais de autistas e familiares com deficiência participamos de uma vigília na porta do STJ, para chamar atenção sobre essa discussão que, infelizmente, terminou com a decisão que prejudica os usuários dos planos de saúde", contou.

Reamilton lamentou que os planos de saúde estão apenas visando lucro, e não o atendimentos aos consumidores.

"E aí fica a preocupação dos deficientes, dos usuários e dos seus familiares que lutam em busca de assistência especializada para garantir o desenvolvimento de suas crianças, de seus entes queridos. Uma coisa é garantida essas pessoas nunca tiveram facilidade para acessar os serviços de saúde", continuou.

O vereador do Republicanos disse que é usuário do Sistema Único de Saúde (SUS), mas explicou o porque da sua preocupação e de diversas famílias com a suspensão do rol taxativo dos planos.

Segundo ele, as famílias que não tem condições de custear os gastos com terapias e acompanhamento médico particular, vão buscar a rede pública de atendimento.

"E o SUS também está sobrecarregado. Então é de se lamentar por todos os lados. Quantas famílias serão prejudicadas? quantas crianças e quantos deficientes?", reforçou.