Projeto de Wederson facilita transferência escolar para famílias vítimas de violência doméstica

por fernanda — publicado 13/05/2020 11h02, última modificação 13/05/2020 11h02
Projeto de Wederson facilita transferência escolar para famílias vítimas de violência doméstica

Projeto de Wederson facilita transferência escolar para famílias vítimas de violência doméstica

Em discurso na tribuna do plenário, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (13.mai), o vereador Wederson Lopes (PSC) falou sobre o seu projeto de lei que estabelece prioridade na matrícula e transferência escolar a crianças e adolescentes integrantes de famílias vítimas de violência doméstica nas escolas municipais de ensino infantil e fundamental de Anápolis.

A matéria foi protocolada na Casa e agora segue para análise das comissões permanentes. O vereador disse que muitas vezes, famílias que tem o problema da violência doméstica em casa precisam se mudar de endereço tornando inviável o deslocamento escolar para as crianças.

“Se uma família, por exemplo, precisa sair do Bairro de Lourdes e se mudar parar o Industrial Mounir Calixto, como seria a ida das crianças para a escola ?”, justificou.

O vereador explicou que essa preferência seria fundamentada com apresentação de uma medida protetiva proferida por autoridades competentes no ato da matrícula ou no pedido de transferência. “Não seria só a mãe, ou o pai, por exemplo, dizer nas escolas que tem o problema. É preciso documentar a necessidade”.

Wederson Lopes falou ainda que muitos de seus projetos surgem após conversas com a população que o procura para falar de suas necessidades. “E como representantes do povo sabemos que muitas propostas fazem sentido e são plausíveis, outras são inconstitucionais, mas explicamos dentro da lei o que podemos fazer para bem representar a população na Câmara”, declarou.

Ainda em seu pronunciamento ele falou sobre sua lei, já em vigor, que obriga a ter o tradutor de libras em todos os eventos públicos em Anápolis. “Ontem a live do prefeito Roberto pode ser acompanhada por surdos. E isso é muito importante para acessibilidade”, concluiu.

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