Moção de apelo de João Feitosa pede que Equatorial Energia reabra COD em Anápolis

por Marcos Vieira publicado 10/11/2022 11h55, última modificação 10/11/2022 12h27
Uma moção de apelo do vereador João Feitosa (PP) - que será apreciada na próxima sessão - pede que o governador Ronaldo Caiado (União) interceda junto à Equatorial Energia para que assim que assumir o serviço em Goiás, reabra o Centro de Operações de Distribuições (COD) em Anápolis.
Moção de apelo de João Feitosa pede que Equatorial Energia reabra COD em Anápolis

Vereador João Feitosa, do PP (Foto: Ismael Vieira)

A Equatorial assumirá a distribuição de energia elétrica no lugar da Enel, possivelmente a partir de janeiro de 2023.

O autor da moção, vereador João Feitosa (PP), falou sobre o assunto na tribuna na sessão desta quinta-feira (10.nov). “Direciono esse apelo ao governador, que na época da venda da Celg D, foi o único que foi aos tapas para que a privatização não acontecesse”, disse.

O vereador, que é servidor aposentado da Celg, disse que a Enel é incompetente e está indo embora de Goiás com o “bolso cheio”.

Feitosa explicou que a partir da reabertura do COD, o despacho de serviços na rede em Anápolis passa a ser feitos novamente por funcionários que estejam na cidade. Atualmente a distribuição fica a cargo de Goiânia.

“Temos, por exemplo, o plantão centralizado em Goiânia. Tem que mandar autorização para mexer em um disjuntor, e isso demora três horas. A equipe de Anápolis vai e não pode executar o trabalho”, explicou o vereador.

Feitosa comentou que o porto seguro da Enel são ex-funcionários da Celg, que conhecedores do sistema, conseguem dar resolutividade àquilo que chegam até eles.

O vereador frisou que a Câmara não ficará inerte às questões relacionadas à energia elétrica, “como nunca ficou”. “Temos cobrado bastante dessa empresa irresponsável”.

João Feitosa ressaltou que é mais do que necessário retornar essa operacionalidade para a cidade de Anápolis, para atender em especial o Daia. “É uma irresponsabilidade deixar aquelas empresas, que pagam caro na conta, fiquem sem energia”.

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