Lélio Alvarenga diz que governo estadual não foi coerente com Anápolis ao regionalizar presídio

por marcos — publicado 21/02/2018 14h53, última modificação 21/02/2018 14h53

O vereador Lélio Alvarenga (PSC) disse na sessão desta quarta-feira (21.fev) que o Governo de Goiás, através da Secretaria de Segurança Pública (SSP), não foi coerente com Anápolis ao propor uma lei, aprovada pela Assembleia Legislativa, que regionaliza o presídio inaugurado na cidade na semana passada.

Os detalhes sobre a lei 19.962, de 3 de janeiro de 2018, foi dado pelo presidente do Conselho da Comunidade na Execução Penal, advogado Gilmar Alves, que participou da sessão ordinária.

A lei introduz alterações na estrutura básica e complementar da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária, altera a sua denominação para Secretaria de Estado da Segurança Pública e dá outras providências. Ela definição como jurisdição estadual os presídios de Anápolis, Águas Lindas, Novo Gama, Formosa e Planaltina.

“Essa lei nos mostra que o governo estadual, via SSP, talvez não tenha sido coerente com a cidade de Anápolis. Temos problemas demais aqui”, discursou Lélio. O vereador disse que entre os 65 presos transferidos do Centro de Inserção Social Monsenhor Ilc – a antiga cadeia – para a unidade prisional de Formosa, há alguns que aguardam julgamento. “Estão fazendo a coisa ilegal com viés político”, completou.

Lélio conclamou aos vereadores que se unam para impedir que a regionalização seja mantida. “Todos os projetos, requerimentos e ofícios que fazemos é em nome da Câmara Municipal de Anápolis. Somos 23 vereadores juntos, com o mesmo objetivo de lutar pela nossa cidade, de lutar pelo nosso povo, de lutar pela nossa gente”.

O vereador disse ainda que haverá diversas dificuldades pela frente, que a luta será intensa, mas que mesmo depois de tudo, se o presídio for confirmado como regional, “a cidade de Anápolis chorará muito com a violência que será instaurada na cidade”. “Ninguém quer presídio, mas se foi feito é para atender a cidade, não o Estado”, concluiu.

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