Leandro Ribeiro explica sua decisão em assinar a CEI para investigar o setor da saúde municipal

por Orisvaldo Pires publicado 15/05/2024 11h11, última modificação 15/05/2024 11h11
Leandro Ribeiro explica sua decisão em assinar a CEI para investigar o setor da saúde municipal

Leandro Ribeiro explica sua decisão em assinar a CEI para investigar o setor da saúde municipal

O vereador Leandro Ribeiro (MDB) usou a tribuna, na sessão ordinária desta quarta-feira (15.mai), para esclarecer sobre sua decisão em assinar a Comissão Especial de Investigação (CEI) para investigar a saúde municipal.

Segundo ele, não havia assinado antes porque desde a apresentação do requerimento, pelo vereador Policial Federal Suender (PL), até fevereiro de 2023, estava ocupando funções no Governo Estadual. “E ontem, procurado pelo vereador Suender, assinei a CEI”, disse.

Leandro Ribeiro explicou que o papel do vereador é atender as demandas da população e fiscalizar o poder público, “dentro de nossa prerrogativa de legislador”. Lembrou que nas prestações de contas as informações da gestão é de que os investimentos na saúde sempre ficavam acima do mínimo constitucional.

A CEI, ressaltou, deve mostrar onde está o gargalo da saúde, “que está colapsada”. Reclamou das filas para cirurgias de cateterismo e de implantação de marca-passo cardíaco. “Estive com o cirurgião Valter Vosgrau e ele informou que o problema era a disparidade da tabela do SUS em relação aos custos das unidades hospitalares”, revelou.

Quando ocupou a presidência da Câmara, lembrou Leandro, coordenou a devolução de recursos do Legislativo para a prefeitura, na época da Covid-19, para serem investidos na saúde. E ainda participou da articulação para aprovar na Câmara o empréstimo para as obras de infraestrutura do programa ‘Anápolis Investe”.

Ao final, Leandro Ribeiro, ao comentar sobre a CEI da Saúde, disse que essa é a oportunidade para que as Organizações Sociais prestem contas à população sobre a arrecadação que têm na área da saúde. “Entendo que uma OS não pode cuidar de cirurgias emergenciais, não pode coordenar as cirurgias de alta complexidade”, concluiu.

(Foto – Ismael Vieira)

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