José Fernandes fala sobre telemedicina e pede que Secretaria de Saúde busque recursos para nova modalidade

por Marcos Vieira publicado 06/06/2022 11h22, última modificação 06/06/2022 11h22
Em discurso na tribuna, na sessão desta segunda-feira (6.jun), o vereador José Fernandes (PSB) falou sobre a definição e regulamentação da telemedicina pelo Conselho Federal de Medicina (CRM) e o quanto isso amplia a possibilidade de atendimento à população via Sistema Único de Saúde (SUS).
José Fernandes fala sobre telemedicina e pede que Secretaria de Saúde busque recursos para nova modalidade

Vereador José Fernandes, do PSB (Foto: Ismael Vieira)

“Após um ano de debate, no dia 5 de maio, o CRM regularizou a prática da telemedicina. Era uma discussão que a pandemia potencializou e, agora, uma oportunidade de nós, médicos, atenderem o paciente à distância”, iniciou José Fernandes.

Segundo o vereador, existe toda uma relevância de atender o paciente presencialmente, mas a telemedicina é alternativa que baseada em parâmetros rígidos e éticos, abre a porta para milhões de brasileiros que dependem do SUS.

José Fernandes trouxe as sete modalidades da telemedicina aprovadas pelo CRM:

Teleinterconsulta: quando médicos consultam outros médicos;
Telediagnóstico: envio de laudos de exames aos médicos;
Telecirurgia: mediada por robôs;
Telemonitoramento: acompanhamento da evolução clínica do paciente;
Teletriagem: regulação do paciente para internação;
Teleconsultoria: consulta registrada e realizada entre trabalhadores, profissionais e gestores da área da saúde, com o intermédio de instrumentos de telecomunicação bidirecional, como internet, telefone e aplicativos.

O vereador destacou a importância da teleinterconsulta, que segundo ele permitirá que um clínico geral em uma UBS, por exemplo, converse com um especialista que esteja à distância sobre o problema específico de um paciente atendido naquele momento no consultório.

Ele citou uma possibilidade na UPA: o paciente chega com a mão machucada e o clínico geral faz o contato com o ortopedista, que estará à distância, para decidir se há necessidade de atendimento especializado no Hospital Alfredo Abrahão.

José Fernandes frisou a importância de a Secretaria de Saúde ir atrás de recursos do governo federal, que já anunciou destinação de verba para a telemedicina.

“A Secretaria de Saúde tem que pegar o carro e ir ao Ministério da Saúde em busca disso, pois temos zona rural e outras áreas de difícil acesso em Anápolis. É um movimento recente e nossa gestão precisa ir lá para mostrar as características de Anápolis”, disse o vereador.

“Vamos à Brasília buscar isso aí e agregar forças”, prosseguiu José Fernandes. Segundo ele, o Ministério da Saúde já fala em UBS digital a partir da telemedicina.

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