José Fernandes afirma que mudanças no Centro-Dia do Idoso visam ampliar atendidos nessa faixa da população
Vereador José Fernandes, do MDB (Foto: Allyne Laís)
O vice-presidente José Fernandes (MDB), que comandou os trabalhos na sessão ordinária desta quarta-feira (21.mai) como presidente em exercício, afirmou na tribuna que a transferência dos atendidos no Centro-Dia do Idoso (CDI) para o Centro de Convivência do Idoso (CCI) não vão representa prejuízo para essas pessoas.
“A falta de informação gera narrativas e mentiras. Na cidade tem 60 mil idosos. O Centro-Dia cuida de 30. Então faltam 59.970 idosos. O Centro-Dia não foi fechado, mas transferido e continuará atendendo, assim como o CCI prosseguirá com suas atividades”, afirmou José Fernandes.
Segundo o vereador, a atenção da atual administração não é apenas com os 30 atendidos no Centro-Dia, mas com todos os 60 mil idosos da cidade. “E no local onde funcionava o CDI será construída mais uma unidade de saúde que não é extensão da UPA, a Secretaria de Saúde vai explicar no momento oportuno”, completou.
Sobre o Hospital do Leblon, José Fernandes informou que uma Organização Social (OS) foi contratada para conduzir os trabalhos, para fazer um diagnóstico da estrutura física e criar condições para que a unidade possa atender o mais rápido possível aquilo que a população precisa.
José Fernandes também falou sobre o programa HIV/Aids da Secretaria Municipal de Saúde, que recebeu Selo Ouro do Ministério da Saúde, pelas boas práticas na assistência aos portadores do vírus e também para evitar a transmissão vertical da doença. Ele citou o responsável pelo programa, o médico infectologista Marcelo Cecílio Daher.
“Temos hoje 600 pessoas em acompanhamento, tomando remédio para prevenir a contaminação. São 2 mil assistidos já com o vírus. Temos 24 crianças sendo monitoradas e sete gestantes, tomando remédio para não infectar a criança. Quero cumprimentar o prefeito Márcio Corrêa, que olha com atenção os problemas da saúde, dando atenção para um programa como esse”, ressaltou José Fernandes.
O vereador também demonstrou preocupação com articulação da Organização Mundial de Saúde (OMS), visando um acordo mundial para que caso aconteça uma nova pandemia, o órgão seja o único a ditar as ações de maneira global.
“Vejo isso com muita preocupação, porque no caso de 2020, com a Covid-19, todos os países tinham competência para agir. O mundo tem até dois anos para aprovar isso, cada um no seu Congresso Nacional, para ter a lei concordando com essa conduta. A gente tem razoabilidade para atender que isso fere a nossa soberania. Deixo minha preocupação como médico sobre esse tema”, comentou José Fernandes.