João da Luz parabeniza prefeito pelo projeto ‘Meu Lote Minha História’
“Quero falar sobre o projeto ‘Meu Lote Minha História’, parabenizar o prefeito [Roberto Naves] por trazer esse programa habitacional, histórico, jamais visto em Anápolis dessa dimensão, são 2,8 mil lotes distribuídos prioritariamente para famílias de baixa renda”, iniciou João.
O vereador comentou que o mérito da matéria também é uma bandeira do seu mandato. “Inclusive, recentemente cobramos do governo federal que desenvolva programas para a faixa 1, pois a moradia é direito fundamental. A primeira coisa que a pessoa procura é um teto para se esconder. A moradia é um direito constitucional”.
“Esse reconhecimento traz a luz o nosso prefeito por criar um programa fundamental”, completou João da Luz.
O vereador disse ainda que a princípio os lotes são do Tesouro Municipal, não há parceria com os governos estadual e federal. “São R$ 250 milhões que custarão à sociedade anapolina”, disse João, informando a conta que fez: “meio lote de 5mx30m dentro da cidade custa no mínimo R$ 60 mil. Mais R$ 10 mil [do cheque habitacional], mais custas de cartório, escritura e outras taxas, façam a soma".
João da Luz disse que “existe um ponto conflitante”. “O programa não deve concorrer com programas habitacionais que já existem. O pessoal da construção civil me chamou a atenção. Temos de ter cautela, trata-se de R$ 250 milhões. Temos alguns pontos conflitantes. Quando fala que vai atender pessoas de até cinco salários mínimos, há conflito com programas habitacionais que já existem”, explicou.
“Hoje temos empreendedores que vem de outras cidades, construtores que investem na nossa cidade, constroem apartamentos cujo nicho é pessoas [que ganham] acima de três salários mínimos. Ao se criar uma expectativa para quem ganha cinco salários, fará com que essas pessoas deixem de comprar [esses imóveis], que já contam com o programa Casa Verde e Amarela”, discursou João da Luz.
“Quero deixar bem claro que sou a favor do projeto. A bandeira habitacional é nossa, sempre defendi. Mas temos de ter a cautela de não causar esse conflito. As famílias de baixa renda precisam prioritariamente serem atendidas. Não falei de forma alguma que sou contra o projeto. Outro detalhe é que o programa Casa Verde e Amarela atende acima de três salários, são pessoas que tem condições de pagar. É preciso fazer um programa para quem não tem condições. [Doa-se o lote e] a construção é um problema para depois. Junta a família, junta todos, até eu vou no mutirão”, concluiu João da Luz.