João da Luz alerta consumidores sobre diferença de preços cobrados nos postos de combustíveis

por Fernanda Morais publicado 05/04/2022 11h07, última modificação 05/04/2022 11h07
Em discurso na tribuna do plenário na sessão ordinária desta terça-feira (5.abr), o vereador João da Luz (PSC), presidente da Comissão de Direitos do Consumidor da Câmara Municipal alertou que os consumidores anapolinos para busquem postos de combustíveis que ofereçam melhores preços nas bombas.
João da Luz alerta consumidores sobre diferença de preços cobrados nos postos de combustíveis

Foto: Ismael Vieira

"Temos postos de combustíveis a menos de 600 metros do outro cobrando a diferença de quase R$ 1 no valor da gasolina ou do diesel. Então com preço alto no mercado, o consumidor precisa buscar pelo melhor preço".

João da Luz citou exemplos de alguns locais visitados pelos integrantes da Comissão:

"No Posto São Francisco a gasolina é R$ 7,59 e o diesel tem o mesmo valor. No Posto Azet a gasolina está saindo a R$ 6,65 e o diesel 6,99. Já no Conquista o diesel sai da R$ 6,65 e a gasolina R$ 7,19. Então a diferença é realmente grande em um valor de mercado já alto", disse.

João da Luz elogiou a decisão do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) de manter congelado a cobrança do ICMS do combustível em Goiás. Hoje a tributação imposto é fixa com cobrança feita em cima do valor de R$ 6,55 para gasolina e R$ 4,90 para o diesel.

"Com a medida o Estado deixa de arrecadar R$ 40 milhões mensais de tributos. Então o ideal é que o consumidor busque o melhor preço. Claro que o empresário visa o lucro e tem o direito de definir o valor venal do combustível, mas o consumidor também tem direito de escolher pelo valor de mercado", reforçou.

João da Luz também ainda explicou que a política econômica do combustível é de responsabilidade do Governo Federal. "E a União precisa trabalhar na redução dos valores cobrados. Os consumidores estão no limite, muitos já deixaram seus carros parados porque não tem condições de abastecer. Outros estão preferindo as motos. Então está na hora de rever essa política", comentou.

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