Jean Carlos diz que Caiado não pode levar culpa de obras inacabadas de gestões anteriores

por Fernanda Morais publicado 11/05/2022 14h05, última modificação 11/05/2022 14h07
Em discurso na tribuna do plenário, na sessão ordinária desta quarta-feira (11), o vereador Jean Carlos (União) rebateu as criticas que foram feitas por Lisieux José Borges (PT), fez em relação as obras inacabadas herdadas pela gestão do governador Ronaldo Caiado (União).
Jean Carlos diz que Caiado não pode levar culpa de obras inacabadas de gestões anteriores

Foto: Ismael Vieira / Dircom e TV Câmara

Jean Carlos disse que as críticas do colega de mandato são feitas "de forma tendenciosa, para não dizer levianas".

"Eu quero crer que o senhor realmente não confirmou se em 2013, quando a época Caiado era deputado federal, não destinou nenhuma emenda para a cidade", começou.

Jean continuou "as obras paralisadas do governo anterior não podem ser imputadas ao atual governador. Temos aqui do lado um exemplo clássico. As obras do novo prédio da Câmara estão paradas e foram iniciadas no governo do PT em Anápolis. É tanto problema que o atual prefeito não consegue dar utilidade ao espaço passado quanto tempo desde quando ela foi paralisada", citou.

"Quando o senhor fala as obras do aeroporto de cargas e joga a responsabilidade sobre um erro de execução ao atual governador, é absurdo. O problema ambiental que existe ali é desde a época que a obra foi projetada. A obra do anel viário tá parada por interferência do Ministério Público. Não tem projetos compatíveis", explicou.

Jean citou ainda que o governador Caiado assumiu mandato no início da pandemia, além da questão da saúde pública, veio os problemas sociais e financeiros da população. "Essa culpa de obras paradas e cheias de problemas jurídicos e estruturais cair no governador, é um discurso politiqueiro", reforçou.

Jean Carlos disse que respeita o colega de mandato, mas pediu que os vereadores sejam prudentes em seus posicionamentos especialmente em ano de eleição. "O senhor tem o meu apresso, mas, nesse caso, foi infeliz", concluiu.