Jakson explica projeto que trata sobre Sistema de Conta Única do Tesouro Municipal

por Fernanda Morais publicado 09/05/2022 11h35, última modificação 09/05/2022 11h35
Em discurso na tribuna do plenário, na sessão ordinária desta segunda-feira (9.mai), o vereador Jakson Charles (PSB), líder do prefeito Roberto Naves (PP), na Câmara, explicou o projeto do Executivo que institui o Sistema de Cota Única do Tesouro Municipal.
Jakson explica projeto que trata sobre Sistema de Conta Única do Tesouro Municipal

Foto: Ismael Vieira / Dircom e TV Câmara

O projeto passou em primeira votação da Casa e, de acordo com Jakson, tem a finalidade e centralizar os recursos públicos em apenas uma conta. Hoje, segundo o vereador, são mais de 30.

"Alguns casos não podem fazer parte da mesma conta, como os recursos destinados ao Legislativo e os provenientes de fundos específicos, por exemplo. Porém a centralização das contas não mudará em nada os trâmites financeiros da Prefeitura, nem vai tirar autonomia do Legislativo, das autarquias e das secretarias. Tudo ficará disponível para análise e fiscalização através do Portal da Transparência", disse o líder.

Ainda na tribuna o vereador Jakson Charles criticou a polarização dos discursos políticos em esquerda e direita. Segundo ele, os políticos, principalmente aqueles que vão disputar mandato em 2022, ou que apoiam algum pré-candidato, devem pautar suas falas na defesa da população.

"Eu torço para que seja feita justiça social. Que as famílias tenham comida na mesa, moradia digna, escola para os filhos e trabalho para os pais. Essa é a bandeira do meu partido, o PSB".

Jakson falou sobre as discussões, consideradas por ele vazias durante o processo que antecede as campanhas eleitorais. "Tem muita gente que vende papagaio e entrega periquito. Não vi ninguém falando sobre a MP editada na semana passada prorrogando de 2 para 4 anos o contrato para os jovens no programa do primeiro emprego".

O líder do prefeito explicou que a ideia beneficia apenas o empresário que estendendo o contrato por quatro anos paga menos tributos, mas prejudica o jovem que vai continuar ganhando menos e ainda perdendo a oportunidade de ser definitivamente contratado pelas empresas.

"É disso que estou falando. Vamos defender o que realmente interessa e não a política ideológica. No momento, infelizmente, essa é a impressão que tenho do processo político eleitoral", concluiu.

registrado em: ,