Jakson diz que Ministério da Saúde adiou portaria, mas fornecedores travam venda de insumos para cirurgias cardíacas pelo SUS

por Fernanda Morais publicado 09/02/2022 11h50, última modificação 09/02/2022 12h51
O vereador Jakson Charles (PSB), líder do prefeito Roberto Naves (PP), voltou a falar sobre a portaria do Ministério da Saúde que trata de valores para órteses, próteses e materiais especiais (OPME) utilizados em cirurgias cardíacas.
Jakson diz que Ministério da Saúde adiou portaria, mas fornecedores travam venda de insumos para cirurgias cardíacas pelo SUS

Foto: Ismael Vieira

Na sessão ordinária desta quarta-feira (9.fev), Jakson disse na tribuna do plenário que o médico que faz a maioria das cirurgias cardíacas pelo SUS em Anápolis, é o doutor Valter Vosgrau "um excelente profissional, foi médico do meu pai, mas lamento que não tenha em mim um elo para conversar sobre o que está emperrando a realização dos procedimentos na cidade", frisou.

O líder do prefeito disse que é preciso ter muita responsabilidade para falar do assunto considerando que a população que precisa das cirurgias muitas vezes não tem tempo suficiente para espera.

"O Ministério Público entrou na questão. Porque é preciso identificar, de fato, quem está travando a realização das cirurgias. O poder público em Anápolis está comprometido com a causa e vem recebendo críticas que devem ter outro direcionamento", continuou.

Jakson Charles reafirmou que a portaria do Ministério da Saúde não foi cancelada, mas sim adiada. Assim o líder do prefeito na Câmara explica que mesmo diante da nova decisão os fornecedores não oferecem os insumos porque não concordam com os valores que são pagos. Esse é o entrave", disse o parlamentar acrescentando que tem manifestação dos próprios fornecedores nesse sentido. "Pelo preço pago eles não vão dar o material", repetiu.

Jakson disse ainda que sem o material necessário, o hospital e os médicos não tem condições de receber e operar os pacientes deixando o Município de mãos atadas.

"E eu repito. Não temos nenhuma manifestação de fornecedor falando sobre a oferta dos insumos com a suspensão da portaria do Ministério da Saúde. Não podemos permitir as falas que as cirurgias não acontecem por conta da regulação.

Isso não é verdade. Se os médicos, diretores de hospitais tiverem dificuldades no diálogo, podem me procurar que estou a disposição e quero colaborar com a demanda", terminou.

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