Jakson Charles explica índice de reajuste dado pelo Executivo aos servidores públicos municipais

por Marcos Vieira publicado 20/02/2024 11h20, última modificação 20/02/2024 11h20
Jakson Charles explica índice de reajuste dado pelo Executivo aos servidores públicos municipais

Vereador Jakson Charles, do PSB (Foto: Ismael Vieira)

O vereador Jakson Charles (PSB) repercutiu na tribuna, na sessão desta terça-feira (20.fev), projeto de lei complementar do prefeito Roberto Naves (Republicanos) que concede reajuste de 4,62% aos servidores públicos municipais e também agentes políticos da cidade.

“O prefeito reconhece o valor do servidor. A Câmara reconhece a importância e valor do servidor, mas precisamos sempre ter equilíbrio e serenidade. Cada situação tem que acontecer de acordo com o momento, e ele infelizmente não dá condições de dar reajuste acima do valor que está sendo dando agora”, ressaltou o vereador, que é líder do prefeito na Casa.

Jakson disse que é “claro que o servidor merece mais”. “O que não podemos é fazer política em um momento desse. Agora querem usar a bandeira do reajuste salarial para justificar fracassos. Porque você gritar que é pouco é muito fácil. Jogar para a plateia é a coisa mais fácil do mundo. Não tem coisa mais fácil do mundo do que ser oposição. Mesmo sabendo que vai perder, você grita”.

O vereador explicou que um percentual maior do que o dado nesse ano pode comprometer o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), inclusive atingindo o Issa, dos aposentados e pensionistas. “Vereador não é eleito para votar matéria que seja agradável para todo mundo. O papel do vereador também é ser responsável pela organização financeira do município”.

“Estamos tratando daquilo que o momento financeiro é possível. Enquanto aposentado do INSS eu tive reajuste de 3,71%. Eu mereço mais, claro, trabalhei a vida inteira, me doei a vida inteira, paguei o INSS. Eu vou receber direitinho se o aumento for exorbitante? Consciência é o que falta para alguns”, completou Jakson Charles.

O projeto de lei complementar do Executivo foi aprovado em primeiro turno de votação e entra novamente na pauta nesta sessão ordinária de quarta-feira (21.fev).

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