Hélio Araújo critica sindicato patronal por três anos sem reajuste para trabalhadores de postos de combustíveis

por Marcos Vieira publicado 04/04/2022 10h50, última modificação 04/04/2022 10h50
O vereador Hélio Araújo (PL) falou na tribuna, na sessão desta segunda-feira (4.abr), sobre o fato de os trabalhadores de postos de combustíveis em Goiás estarem há três anos sem reajuste salarial. Hélio preside o Sinpospetro-GO (Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços e Combustíveis e Derivados de Petróleo de Goiás).
Hélio Araújo critica sindicato patronal por três anos sem reajuste para trabalhadores de postos de combustíveis

Vereador Hélio Araújo, do PL (Foto: Ismael Vieira)

“É o terceiro ano sem convenção coletiva, sem acordo”, frisou Hélio, lembrando que no ano passado, em abril, mesmo diante da fase aguda da pandemia da Covid-19, o sindicato patronal, que é o Sindiposto (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás), desobrigou às revendas – postos, propriamente dito – a entregarem a cesta básica ao trabalhador.

“Felizmente poucos donos de postos acataram esse comunicado e 90% seguiram dando a cesta básica. Isso porque eles entendem que o trabalhador é a base da atividade”, comentou Hélio. “Quero dizer a toda revenda que continue dando a cesta para o trabalhador. Aqueles que tiraram, meu sincero repúdio”, completou.

Hélio comentou ainda que o seu sindicato tentou por várias vezes um acordo para o reajuste salarial, mas a entidade patronal nunca apresentou propostas. “Aí recebemos uma carta dizendo que estamos sendo intransigentes. Estivemos quatro vezes em reunião, junto ao Ministério Público, mas nem o INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] foi oferecido. Agora querem tirar direitos. Vêm reformas trabalhistas e o trabalhador fica a mercê”, completou o vereador.

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