Comissão e Frente da Câmara debatem com autoridades da saúde possível quarentena de brasileiros vindos da China

por Camila Virgínia — publicado 04/02/2020 19h07, última modificação 04/02/2020 19h07
Comissão e Frente da Câmara debatem com autoridades da saúde possível quarentena de brasileiros vindos da China

Comissão e Frente da Câmara debatem com autoridades da saúde possível quarentena de brasileiros vindos da China

A Comissão de Saúde e a Frente Parlamentar da Saúde, da Câmara Municipal de Anápolis, promoveu reunião na tarde desta terça-feira (4.fev), para debater sobre a possível vinda do grupo de brasileiros da China para a ALA 2, em Anápolis. Os trabalhos foram coordenados pelo vice-presidente da comissão, vereador Lélio Alvarenga (PSC).

Os debates tiveram a participação do presidente da Frente, vereador Pastor Elias Ferreira (PSDB), e o vereador Deusmar Japão (PSL), membro da comissão. Os parlamentares receberam o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Welison Marques; o vice-presidente, Hamilton Batista; e o coordenador da Vigilância Sanitária Municipal, Júlio César Spíndola.

O grupo analisou a situação e esboçou a adoção de algumas medidas colaborativas, no caso de Anápolis se confirmar como local de realização da quarentena. Uma das sugestões é criar uma frente mista com participação de representantes da Câmara, representantes do setor da Saúde, e outros segmentos da sociedade.

Segundo Lélio Alvarenga, como representante do povo anapolino, é necessário trazer à população esclarecimentos além de garantir que nossa parte seja feita. “Sabemos que essa é uma operação do Governo Federal, por isso, o que nos compete fora dos portões da ALA2 é seguirmos atentos, vamos acompanhar vigilantes e também preventivos caso a situação eventualmente saia do controle”, explicou o parlamentar.

Welison Marques lamenta que a ação do Governo Federal não seja uma união coordenada com a participação de representantes do Município e do Estado. Segundo ele Anápolis não é o local mais apropriado tratar esse “problema” e acredita que o Governo agiu de forma desrespeitosa a ponto de não fazer nenhum contato com as autoridades locais. “Quem conhece a saúde de Anápolis como nós, sabe que não há condições de acolher esses brasileiros, já que não conseguimos controlar nem mesmo a dengue”, enfatizou. 

O coordenador da Vigilância Sanitária, Júlio César, afirmou que estão cuidando da retaguarda do município e que já existe um plano de contingência se houver necessidade. Durante a reunião disse que a sociedade anapolina está diante de uma ação controlada completamente pelo Governo Federal. Defendeu cuidado diante do excesso de desinformação, e que é necessário esclarecer bem a situação e tranqüilizar a população.

registrado em: