Comissão de Direitos Humanos é informada sobre ações de socorro aos atingidos pela crise do coronavírus

por marcos — publicado 17/04/2020 11h32, última modificação 17/04/2020 11h32
Comissão de Direitos Humanos é informada sobre ações de socorro aos atingidos pela crise do coronavírus

Vereadores na reunião com a secretária municipal (Foto: Orisvaldo Pires)

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (CDDHC) recebeu a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Trabalho, Emprego e Renda, Eerizania Lobo, nesta sexta-feira (17.abr), para tratar das ações da Prefeitura de Anápolis no socorro às famílias em situação de vulnerabilidade devido à pandemia do coronavírus.

O encontro foi coordenado pela presidente da CDDHC, vereadora Professora Geli (PT), e contou com as presenças de outros membros da comissão: a vice-presidente Thaís Souza (PP), o titular Jean Carlos (DEM) e os suplentes Deusmar Japão (PP) e João Feitosa (PP). Também acompanharam os trabalhos os vereadores Pastor Elias (PSD) e Domingos Paula (PV).

Questionada pela CDDHC, a secretária informou que desde o início da crise, o setor social da administração municipal fez a doação de 2977 cestas básicas. Segundo Eerizania, diversas empresas doaram alimentos para o poder público, que permitiram a composição de 3 mil cestas.

Ela citou o exemplo da Unievangélica, que destinou os produtos arrecadados com o seu trote solidário para socorrer famílias em situação de vulnerabilidade. O quantitativo permitiu que fossem feitas 400 cestas. Eerizania informou aos vereadores que tem feito contato com empresas em diversos momentos para pedir doações.

“Por exemplo, estamos fazendo as cestas aí falta açúcar. Aí ligo para um atacadista para pedir uma doação específica”, explicou. Ela contou que uma igreja doou kits de higiene para moradores de rua e o Rotary tem repassado também os alimentos que consegue. Eerizania se comprometeu em repassar a lista de doadores e quantitativo doado à CDDHC.

Sobre o perfil das famílias que recebem os alimentos, a secretária disse que segue critério do governo federal, que faz a classificação pela renda per capita. São três níveis: extrema pobreza, pobreza e baixa renda. Mas segundo Eerizania, a prefeitura tem trabalhado com dados próprios, pois a pandemia do coronavírus coloca em dificuldades pessoas que não faziam parte de cadastros sociais.

A princípio os pedidos se concentravam no 156, no telefone da própria Secretaria de Desenvolvimento Social e também nos Cras (Centro de Referência de Assistência Social). Agora esse trabalho é potencializado pelo recém-lançado ZAP do Social, canal de comunicação da população com a pasta via Whatsapp.

Eerizania Lobo informou também que foi criada uma força-tarefa para fazer visitas às famílias em situação de vulnerabilidade. São 30 equipes percorrendo Anápolis – cada veículo é composto do motorista e mais um profissional da Secretaria de Desenvolvimento Social.

Os vereadores também perguntaram sobre o tipo da cesta básica adquirida pela administração municipal recentemente. A secretária respondeu que são 16 itens em cada, de um total de 20 mil cestas.

Eerizania também ressaltou que sua pasta tem acompanhado de perto a situação das instituições, auxiliando aquelas mais necessitadas, como as casas terapêuticas. Segundo ela, as entidades que atenderam ao chamamento público feito recentemente tem recebido recursos públicos: os abrigos de crianças, por exemplo, recebem R$ 500 do governo federal e R$ 600 do município por cada criança assistida.

A vereadora Professora Geli destacou a importância da reunião, sobretudo pelo fato de que a CDDHC teve acesso a informações oficiais, repassadas pela gestora da pasta de Desenvolvimento Social, esclarecendo ainda questionamentos dos vereadores, que recebem diariamente dúvidas da população.