Cleide Hilário alerta para crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes no ambiente virtual

Cleide Hilário lembrou que os crimes sexuais cometidos na rede de computadores, muitas das vezes, são de difícil identificação. Segundo ela, os “predadores sexuais” ficam camuflados no ambiente de jogos na Internet, quando aproveitam para localizar possíveis vítimas que, depois, são mapeados e aliciados.

Nesses ambientes, disse Cleide Hilário, crianças e adolescentes são induzidas a realizar atos sensuais, oportunidade em que são fotografados ou filmados, e em seguida esse material é pulverizado nas redes digitais. “São atos de abuso, de estupro, e muitas vezes os pais não têm conhecimento”, alertou.

Nos últimos anos vários abusadores foram identificados, julgados e condenados. Cleide Hilário citou casos de 2017, quando um homem foi condenado a 11 anos de reclusão pela prática de estupro virtual contra mais de 40 anos. E de um homem de 27 anos condenado a 10 anos de prisão por estupro virtual contra uma criança. Outro ‘predador’ foi condenado a 11,9 meses de reclusão e, em 2020, um youtuber que abusou no meio digital de vários menores foi condenado a 11 anos de prisão.

(Foto – Ismael Vieira / Diretoria de Comunicação e TV Câmara)