Câmara celebra 75 anos da Associação Educativa Evangélica e 90 anos do Colégio Couto Magalhães

por Marcos Vieira publicado 23/03/2022 10h46, última modificação 23/03/2022 10h46
Câmara celebra 75 anos da Associação Educativa Evangélica e 90 anos do Colégio Couto Magalhães

(Foto: Ismael Vieira)

A Câmara de Anápolis entregou Moção de Aplauso, na sessão desta quarta-feira (23.mar), à Associação Educativa Evangélica (AEE), pelos seus 75 anos de fundação, celebrados em 31 de março, e ao Colégio Couto Magalhães, que completou 90 anos no dia 1º de fevereiro.

A homenagem é de autoria do vereador Lisieux José Borges (PT) e foi aprovada por unanimidade em plenário. Em discurso, ele ressaltou o orgulho da cidade em ter as entidades mantidas pela Associação Educativa Evangélica. “A AEE entra no rol dos ícones que Anápolis possui. A estrada de ferro, símbolo do nosso desenvolvimento, a Base Aérea, o Daia e, também, a Unievangélica, Universidade Evangélica de Goiás”, ressaltou.

“Quero agradecer a instituição e particularmente os homens e as mulheres que fizeram esse belo trabalho ao longo dos anos”, prosseguiu Lisieux. O vereador falou na tribuna sobre a trajetória do Colégio Couto Magalhães e da AEE e deu um exemplo pessoal do reconhecimento nacional da Unievangélica. “Meu filho fez odontologia na Unievangélica e ouviu de um professor de outra faculdade que Anápolis tinha o privilégio de contar com um corpo docente e estrutura pouco vistas no Brasil”.

Em discurso, o presidente da AEE, Augusto Ventura, disse que a associação é muito grata pela consideração que a Câmara tem com a entidade. “Esse é um momento de fato festivo, são 75 anos da Associação Educativa Evangélica e 90 anos do Colégio Couto Magalhães”, disse.

Ventura contou que a AEE surgiu para acolher o Colégio Couto em um momento de dificuldade da unidade, no início da sua trajetória, e acabou se solidificando, crescendo e se desenvolvendo. “Em 1961 criamos a Faculdade de Filosofia Bernardo Sayão. Depois vieram as faculdades de Direito e de Odontologia. Depois as outras faculdades isoladas. Aí integramos e, mais recentemente, há cerca de um ano, fomos transformados em universidade”, narrou o presidente.

“Essas conquistas representam uma honra muito grande e de fato nos sentimos orgulhosos. A AEE tem sido reconhecida nacionalmente. E temos conseguido ao longo dos anos imprimir excelência”, disse Ventura, que comentou ainda que a Unievangélica prima pela tríade universidade-iniciativa privada-poder público. “Temos relações boas com o poder público, a própria gestão municipal é parceira, sobretudo na área da saúde”, completou.

“A AEE e suas mantidas existem para contribuir com a sociedade. E é gratificante nesse momento ser reconhecido pela Câmara, pois esse é um sinal da sociedade, uma homenagem aos homens e mulheres que se dedicam à associação”, finalizou Augusto Ventura.

Entre os presentes na homenagem durante a sessão ordinária, estavam presentes o reitor da Unievangélica, Carlos Hassel Mendes, o vice-presidente da AEE, Ernei de Pina, e Paulo Alberto dos Santos, representando o Colégio Couto Magalhães.

História
O Couto Magalhães nasceu da ideia de se ter uma escola que atendesse as crianças anapolinas e especialmente os filhos dos evangélicos. Sua instalação ocorreu em 1º de fevereiro de 1932, na residência de Carlos Pereira de Magalhães. A escola funcionou primeiramente numa casa alugada situada na matriz de Santana. No seu primeiro ano de fundação a escola conseguiu 46 alunos matriculados e no dia 15 de fevereiro de 1932 o calendário marcou o seu primeiro dia de aula.

Já a Associação Educativa Evangélica (AEE) foi fundada em 31 de março 1947, pelo reverendo Arthur Wesley Archibald, tendo como tarefa fundamental contribuir com a educação e a formação de crianças, jovens e adultos. Criada como mantenedora de escolas rurais e urbanas, em diversos níveis, a AEE é uma instituição confessional cristã, com caráter interconfessional, constituída e gerida por 21 membros pertencentes a cinco denominações religiosas: Igreja Batista, Igreja Cristã Evangélica, Igreja Metodista, Igreja Presbiteriana do Brasil e Igreja Presbiteriana Independente.

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