Câmara avança na criação de leis que preservam a memória viva de Anápolis

por Marcos Vieira publicado 09/05/2025 13h08, última modificação 09/05/2025 13h08
Câmara avança na criação de leis que preservam a memória viva de Anápolis

Em sentido horário, Biblioteca Zeca Batista, Banda Lira de Prata de Santana e Orquestra de Violeiros de Anápolis (Fotos: Divulgação)

Símbolos importantes para Anápolis estão sendo resguardados pelos vereadores através de projetos de lei de tombamento ou declaração de patrimônio histórico da população. A atual legislatura já tem como marca a prática de ações concretas de preservação da memória viva da cidade.

O tombamento de um patrimônio representa a proteção de um bem por parte do poder público, por seu valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental. Ao ser tombado, ele fica sob a proteção do estado, impedindo sua destruição ou alteração sem autorização específica.

É o que aconteceu com a Biblioteca Municipal Zeca Batista, que através da lei nº 4.439, promulgada dia 15 de abril pela presidente Andreia Rezende (Avante), passou a integrar o patrimônio histórico e cultural de Anápolis.

A iniciativa que passa a resguardar a Biblioteca Municipal foi proposta pelo vereador Jean Carlos (PL). Com 92 anos de existência, ela funciona atualmente na Praça Americano do Brasil e tem um acervo de mais de 100 mil livros.

Já a declaração de patrimônio histórico imaterial refere-se a elementos culturais vivos que definem a identidade de um povo. É o caso da Banda Lira de Prata de Santana, que passa a ter essa proteção a partir da promulgação da lei nº 4.437, também no último dia 15 de abril, de autoria do vereador Professor Marcos (PT).

A Banda Lira de Prata existe há 73 anos e é formada por servidores da Prefeitura de Anápolis. Ela sempre esteve presente nos principais momentos da história da cidade, construindo uma memória afetiva em diversas gerações de anapolinos.

Nessa semana, o plenário aprovou projeto do vereador José Fernandes (MDB) que reconhece como patrimônio cultural e imaterial a Orquestra de Violeiros de Anápolis. O texto segue para sanção do prefeito Márcio Corrêa (PL).

A orquestra existe desde 1995 e como explica José Fernandes na justificativa da propositura, o grupo tem profunda relevância histórica, artística e identitária para Anápolis e para a música sertaneja de raiz.

“Sem nunca se afastar de sua essência, a Orquestra tem levado a música sertaneja a diferentes públicos, dentro e fora de Anápolis, sempre destacando a nossa cidade como um polo cultural relevante para esse gênero musical”, afirma o vereador no seu projeto.