Audiência pública discute ações para beneficiários do “Meu Lote, Minha História”

por Wellington Borges — publicado 22/05/2025 12h04, última modificação 22/05/2025 12h04
Audiência pública discute ações para beneficiários do “Meu Lote, Minha História”

Rimet Jules conduziu audiência pública (Foto: Allyne Laís)

Buscar soluções para as mais de 700 famílias beneficiárias do programa habitacional "Meu Lote, Minha História", lançado pela gestão anterior no Executivo. Esse foi o objetivo de uma audiência pública realizada pelo vereador Rimet Jules (PT), na manhã desta quinta-feira (22.mai) na Câmara Municipal de Anápolis. Entre as propostas apresentadas, está a apresentação do Projeto de Lei 140/2025, por parte do parlamentar e já protocolado na Casa, que visa revogar o prazo estipulado pelas famílias para iniciar as construções, que é de doze meses.

O vereador Rimet Jules afirmou que, após um primeiro debate, foi sugerida a inclusão dessas famílias no novo programa habitacional "Construindo os Sonhos", da atual administração. No entanto, o Projeto de Lei enviado à Câmara que dispõe sobre a ação não contemplou essa inclusão.

Diante disso, o vereador apresenta como alternativa esse novo Projeto de Lei com o objetivo de revogar o prazo para o início das construções previsto na lei complementar que criou o programa "Meu Lote, Minha História".

“Isso pode pelo menos alargar o prazo para que essas famílias tenham tempo a mais para darem início às suas construções e não corram o risco de perder os seus lotes”.
Beneficiárias presentes na audiência expressaram suas dificuldades. Kaisy Cristine Lemos relatou ter conseguido construir, mas enfrenta problemas para obter o número da matrícula do imóvel junto ao cartório. Ela também mencionou a expectativa de um auxílio de R$ 10 mil para construção.

“Eu acho que se, pelo menos, eles prorrogassem o prazo da construção, que tem um limite, ou se eles desse pra gente esse número da matrícula, a gente podia tentar um financiamento, fazer alguma coisa”, pediu.

Já Histaihany Oliverk também destacou a preocupação com os prazos de construção que estão se encerrando, mencionando que muitos beneficiários não conseguiram obter o alvará necessário para as obras.

Na reunião, também foram definidos quatro representantes dos beneficiários que vão seguir em interlocução com o Legislativo. Rimet Jules ainda apontou que, caso o projeto de revogação não seja aprovado, há a possibilidade de judicialização da questão, antes do prazo estipulado, para que os beneficiários não percam seus lotes.

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