Andréia Rezende propõe projeto de lei que cria o Zap da Mulher

por geovana — publicado 12/04/2021 15h50, última modificação 12/04/2021 15h51
Um projeto de lei em tramitação na Câmara Municipal, de autoria da vereadora Andréia Rezende (SD), cria em Anápolis o programa Zap da Mulher, cujo objetivo é integrar os serviços públicos ofertados a essa parcela da população, facilitando o acesso a informações por meio do aplicativo de troca de mensagens (Whatsapp).

A propositura permite ainda que o Poder Executivo celebre parcerias com outros poderes públicos ou entidades e empresas privadas, com a proposta de ampliar a divulgação dos serviços relacionados às mulheres.

Em sua justificativa, a vereadora explica que a pandemia do coronavírus evidenciou a necessidade de se criar canais remotos que aproximem a sociedade do poder público. 

“Usando os meios que já são ofertados pela tecnologia, de baixo custo, é possível abrir esse diálogo, que ainda cumpre o papel de evitar a circulação de pessoas em repartições públicas em uma época de pandemia”, explica Andréia Rezende.

A vereadora ressalta ainda que a Prefeitura de Anápolis já tem expertise com o uso da ferramenta, já que o Whatsapp é usado atualmente para atendimentos em diversos departamentos.

Sobre o Zap da Mulher, Andreia explica que será um canal de acesso rápido, dividido em diversos órgãos, facilitando o atendimento, informações e serviços. “Sabemos da soma de jornadas das mulheres e por esta razão procuramos facilitar seu acesso aos serviços públicos”, completa.

 Ela cita alguns serviços que podem ser disponibilizados via Zap da Mulher: casa de acolhimento e centro de referência da mulher, apoio psicológico, assistência jurídica, defensoria pública e delegacia especializada, que muitas mulheres sequer possuem informação de como acessá-los ou usufruir.

“Tal projeto traz um novo conceito de políticas públicas eficientes para as mulheres, e ainda têm como pressuposto buscar a integração da organização coletiva das mulheres em ações sociais e a inserção em canais de participação, inovando em gestão e governabilidade”, conclui Andreia Rezende.

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